Vai ter vestibular

Cacism emite nota sobre a posição da UFSM

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A Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Santa Maria (Cacism), por meio de nota oficial emitida no início da noite desta sexta-feira, manifestou a sua satisfação com a decisão da UFSM em manter o vestibular neste ano.  

_ Em momento algum colocamos em dúvida a soberania da nossa universidade, tanto que nunca foi alvo de discussão o Sisu e o Enem, com seus pontos positivos e negativos. Para o ano que vem, este modelo pode ser adotado na proporção que a instituição, através de seus conselhos, decidir. Só não podemos confundir soberania ou autonomia com imunidade perante questionamentos à justiça _ disse parte da nota. 

Confira a nota na íntegra

É com satisfação que a Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Santa Maria - CACISM recebe a posição da UFSM em realizar o concurso vestibular neste ano, cumprindo assim determinação da justiça federal. Esta que, em três sentenças e em diferentes instâncias, reconheceu os fundamentos da ação movida e o prejuízo que a decisão do Cepe havia causado a milhares de estudantes que há meses e anos vinham se preparando para um modelo de seleção, que de forma abrupta, intempestiva e à revelia da sociedade foi totalmente extinto a poucos meses de sua realização.
Em momento algum colocamos em dúvida a soberania da nossa universidade, tanto que nunca foi alvo de discussão o Sisu e o Enem, com seus pontos positivos e negativos. Para o ano que vem, este modelo pode ser adotado na proporção que a instituição, através de seus conselhos, decidir. Só não podemos confundir soberania ou autonomia com imunidade perante questionamentos à justiça. Todos estamos ao alcance da justiça e para ela devemos obediência, principalmente órgãos e servidores públicos, pois assim funciona um estado democrático de direito.
Pedimos desculpas aos estudantes e a seus familiares pelo transtorno causado nestas últimas semanas, mas por vezes, a garantia de direitos cobra alguns sacrifícios.
Enfim, que este processo traga ensinamentos a ambas as partes, pois não existem vencedores quando uma questão como esta, que traz enormes repercussões em uma comunidade, tem que ser decidida na justiça e não em uma mesa com muito diálogo entre todos os envolvidos.

 

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